1º) O h inicial emprega-se:
a) Por força da etimologia:
haver, hélice, hera, hoje, hora, homem, humor.
b) Em virtude da adoção convencional:
hã?, hem?, hum!
2º) O h inicial suprime-se:
a) Quando, apesar da etimologia, a sua supressão está inteiramente consagrada pelo uso:
erva, em vez de
herva; e, portanto,
ervaçal, ervanário, ervoso
(em contraste com
herbáceo, herbanário, herboso, formas de origem erudita);
b) Quando, por via de composição, passa a interior e o elemento em que figura se aglutina ao precedente:
biebdomadário, desarmonia, desumano, exaurir, inábil, lobisomem, reabilitar, reaver.
3º) O
h
inicial mantém-se, no entanto, quando, numa palavra composta, pertence a um elemento que está ligado ao anterior por meio de hífen:
anti-higiénico/ anti-higiênico, contra-haste, pré-história, sobre-humano.
4º) O h final emprega-se em interjeições:
ah! oh!