“Se ele propuser…”, pois, quando se iniciar oração por “se”
ou por “quando”, focalizando a ação num futuro hipotético, o verbo estará conjugado no tempo denominado de
futuro do subjuntivo. O verbo pôr e todos os verbos derivados dele, nesse tempo, têm a estrutura “…puser…”.
Se se iniciar a oração por “se”, estabelecendo uma condição também hipotética, o verbo estará conjugado no tempo denominado de pretérito imperfeito do subjuntivo. O verbo pôr e todos os verbos derivados dele, nesse tempo, têm a estrutura “…pusesse…”.
A maneira de se descobrir se um verbo é derivado de outro é conjugando-o, portanto um verbo será derivado de
pôr quando for conjugado como ele. Por exemplo, a primeira pessoa do singular (eu) do presente do indicativo (todos os dias) do verbo
pôr
é
ponho:
todos os dias eu ponho, portanto serão derivados de
pôr
todos os verbos que apresentarem essa terminação, embora todos os verbos terminados em “por” sejam derivados de pôr. Por exemplo:
– Presente do indicativo: “Eu ponho”, então “eu proponho” (propor), “eu deponho” (depor), “eu reponho” (repor).
– Futuro do subjuntivo: “Se eu puser”, então “se eu propuser, se eu depuser, se eu repuser”.
– Pretérito imperfeito do subjuntivo: “Se eu pusesse”, então “se eu propusesse, se eu depusesse, se eu repusesse”.
Outros exemplos:
– Quando os músicos compuserem uma boa canção, patrocinarei a banda.
– Se o governador antepusesse sua assinatura, estaria comprometendo-se.
– Se o irmão dela se indispuser contra mim, nada farei.”