Quando um pronome relativo exercer a função de sujeito, deveremos analisar o seguinte:
Que:
Quando o pronome relativo que funcionar como sujeito, o verbo concordará com o elemento antecedente.
Ele será sujeito quando aparentemente o elemento que o anteceder o for.
– Fui eu que quebrei a vidraça.(Eu quebrei a vidraça)
– Fomos nós que telefonamos a você.(Nós telefonamos a você)
– Estes são os garotos que foram expulsos da escola.(Os garotos foram expulsos)
O que / a que / os que / as que / aquele que / aquela que/ aquilo que:
Quando o pronome relativo que funcionar como sujeito e estiver antecedido de um pronome demonstrativo (o, a, os, as, aquele, aquela, estes…), o verbo concordará com o pronome demonstrativo, ficando, portanto, no singular ou no plural, dependendo do pronome demonstrativo. Há gramáticos, porém, que admitem a concordância também com o termo anterior ao pronome demonstrativo.
– Fui eu o que quebrou a vidraça.(O que quebrou a vidraça fui eu)
– Foste tu a que me enganou.(A que me enganou foste tu)
– Fomos nós os que telefonaram a você.(Os que telefonaram a você fomos nós)
– Fostes vós os que me engaram.(Os que me engaram fostes vós)
Quem:
Quando o pronome relativo indefinido quem funcionar como sujeito, o verbo ficará na terceira pessoa do singular. Há gramáticos, porém, que admitem a concordância também com o elemento antecedente.
Quem será pronome relativo indefinido quando puder ser substituído por a pessoa que.
– Fui eu quem quebrou a vidraça.(Quem quebrou a vidraça fui eu)
– Foste tu quem quebrou a vidraça.(Quem quebrou a vidraça foste tu)
– Foi ele quem quebrou a vidraça.(Quem quebrou a vidraça foi ele)
– Fomos nós quem quebrou a vidraça.(Quem quebrou a vidraça fomos nós)
– Fostes vós quem quebrou a vidraça.(Quem quebrou a vidraça fostes vós)
– Foram eles quem quebrou a vidraça.(Quem quebrou a vidraça foram eles)