São aqueles que indicam posse, em relação às três pessoas do discurso. São eles: meu(s), minha(s), teu(s), tua(s), seu(s), sua(s), nosso(s), nossa(s), vosso(s), vossa(s).
Empregos dos pronomes possessivos:
O emprego dos possessivos de terceira pessoa seu, sua, seus, suas pode dar duplo sentido à frase (ambiguidade). Para evitar isso, coloca-se dele, dela, deles, delas à frente do substantivo, ou troca-se o possessivo por esses elementos.
– Joaquim contou-me que Sandra desaparecera com seus documentos.
De quem eram os documentos? Não há como saber. Então a frase está ambígua. Para tirar a ambiguidade, coloca-se, após o substantivo, o elemento referente ao dono dos documentos:
– Se for Joaquim: Joaquim contou-me que Sandra desaparecera com seus documentos dele;
– Se for Sandra: Joaquim contou-me que Sandra desaparecera com seus documentos dela.
Pode-se, ainda, eliminar o pronome possessivo: Joaquim contou-me que Sandra desaparecera com os documentos dele (ou dela).
É facultativo o uso de artigo diante dos possessivos quando estes acompanharem um substantivo. Caso estejam desacompanhados de substantivo, o artigo será obrigatório.
– Trate bem seus amigos.
– Trate bem os seus amigos.
O pronome possessivo acompanha o substantivo amigos.
– Não falei de (ou do) meu irmão e sim do seu.
O pronome possessivo meu está acompanhado do substantivo irmão, por isso o artigo é facultativo. Já o pronome seu não está acompanhado de substantivo algum. O artigo é, portanto, obrigatório.
Não se devem usar pronomes possessivos diante de partes do próprio corpo.
– Amanhã, irei cortar os cabelos. (e não “os meus cabelos”)
– Vou lavar as mãos. (e não “as minhas mãos”)
– Menino! Cuidado para não machucar os pés! (e não “os seus pés”)
Não se devem usar pronomes possessivos diante da palavra casa, quando for a residência da pessoa que estiver falando.
– Acabei de chegar de casa. (e não “de minha casa”)
– Estou em casa, tranquilo. (e não “em minha casa”)